Quando um pecuarista ou investido vai comprar gado bovino necessita conhecer aquilo que irá comprar, pois muitas vezes o que está sendo ofertado pode confundi-lo. Isso pode levá-lo a tomar decisões equivocas em relação ao preço do produto e os animais que realmente ele deseja.
Para evitar problemas dessa natureza, os bovinos de corte são classificados por categorias, inclusive na descrição do produto nas notas fiscais de uma operação comercial, essas categorias devem constar. Na classificação em categorias de animais, são consideradas a idade e, em alguns casos, a fase de produção.
Iniciemos pela matriz, denominada vaca, que é toda a fêmea bovina que já pariu. Esta pode ter suas variantes, como vaca prenha, vaca para reprodução e a vaca de descarte ou de invernar, sendo esta última aquela destinada a engorda.
O filho (a) da vaca denomina-se bezerro (a) e no Sul é chamado de terneiro (a). Essa categoria corresponde do nascimento até um ano de idade. Depois de um ano de idade, o bezerro é chamado de garrote, se for no sul, novilho, e a fêmea novilha. Os garrotes ou novilhos seguem com essa denominação até a fase de engorda, quando são denominados de bois no Brasil Central e continuam sendo chamados de novilho, no Sul. As novilhas seguem sendo chamadas assim até produzirem o primeiro bezerro/terneiro, quando passam para a categoria de vacas.
Quando o boi está pronto para o abate é chamado de boi gordo, contudo, no Sul, o boi gordo também pode ser chamado de novilho gordo. O macho inteiro, pode ser chamado, já a partir de um ano de tourinho ou de touro. Porém, no Brasil Central, esse macho, independente de ser castrado ou não, continua sendo chamado de garrote e somente passa para a categoria de touros a partir dos dois anos de idade, quando o proprietário o prepare para reprodutor.
Portanto, conhecer essas denominações e variantes auxilia muito para quem oferece e para quem compra, de modo a manter a transparência e simetria nas informações comerciais.